A filiação da ex-senadora Marina Silva ao PSB, para, ao que tudo indica ser candidata a vice do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na corrida para a Presidência da República, foi intensamente festejada pelo presidente da Embratur, Flávio Dino, pré-candidato do PCdoB ao governo do Maranhão.
Dino vem fazendo jogo duplo com o Palácio do Planalto. Apresenta-se com aliado da presidente Dilma Rousseff (PT), mas na verdade arregaçou as mangas e está trabalhando para fortalecer a candidatura de Eduardo Campos. Chegou mesmo a declarar apoio ao pernambucano, publicamente, quando ele esteve em São Luís no mês passado.
Eticamente, Dino não se espelha nem nos seus parceiros do PSB, que faziam parte do governo do presidente Dilma, mas entregaram seus cargos depois que Eduardo Campos fincou pé e decidiu ser mesmo candidato a presidente.
O comando da Embratur, sem nunca ter declarado publicamente apoio à candidatura da presidente Dilma à reeleição. Nos bastidores, corre a versão que Dino quer ficar na Embratur até abril do ano que vem, mas vozes do PT já começam a bradar contra a sua permanência.
O fato é que a filiação de Marina Silva levará o PSB à oposição, tirando de uma posição cautelosa mantida até aqui por Eduardo Campos. E seus partidários no Maranhão , que já vinham se assanhando, agora vão ter de seguir o discurso da dupla Eduardo-Marina.
E nesse contexto Flávio Dino não poderá manter a posição furta-cor em relação à disputa presidencial.
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