A procuradora regional dos direitos do cidadão no Maranhão, Ana Karízia Távora Teixeira Nogueira, disse que os documentos juntados ao inquérito civil que apura possível omissão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em relação às irregularidades praticadas pela Unimed apontam para a impossibilidade material de recuperação financeira do plano. A Unimed não estaria apresentando à ANS documentos capazes de demonstrar o contrário.
Durante os meses de agosto e setembro, o Ministério Público Federal no Maranhão (MPF-MA), por meio da procuradora da república, Ana Karízia Teixeira, participou de várias reuniões para tratar dos problemas relacionados à Unimed, recebendo na sede da Procuradoria representantes da Unimed São Luís, diretoria fiscal da ANS na Unimed, Unihosp, parlamentares e usuários da Unimed.
Ao longo das reuniões, vários questionamentos foram levantados, sobretudo, no que diz respeito à portabilidade especial dos usuários da Unimed São Luís, que foi autorizada pela ANS, no mês de agosto.
Como resultado das reuniões, o MPF-MA encaminhou vários ofícios à ANS, requisitando informações sobre preços, prazos para portabilidade e possível melhoria na rede de cobertura da Unimed, dentre outras questões, sem, no entanto, obter resposta, mesmo com a urgência da situação.
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