Uma eventual nova aliança partidária para as eleições de 2022, entre o PT do ex-presidente Lula e o MDB do ex-presidente José Sarney, tende a revigorar a força da velha política, que deixou de ocupar a cena principal do país nos últimos anos.
No Maranhão, a volta dos enlaces entre os dois partidos pode fazer ressurgir a mão forte do grupo do ex-presidente Sarney no estado, que foi deixado de lado com a vitória do governador Flávio Dino (PCdoB), nas eleições de 2014 e 2018.
Com a anulação dos processos na Justiça Federal de Curitiba contra o ex-presidente Lula, o sonho do ex-presidente petista é sair candidato em 2022 e retornar ao poder do Planalto nos braços do povo, num estilo quase parecido ao do saudoso ex-presidente Getúlio Vargas (PTB), no período de 1951 a 1954, considerado o "pai dos pobres".
Para isso, Lula tem se reunido com diversas frentes políticas da esquerda, centro-esquerda e direita e demais legendas simpatizantes ao projeto vindouro contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Nesse novo cenário, o ex-presidente Sarney, nos autos dos seus 91 anos, respeitado cacique do MDB, pode ser a peça-chave para união de grupos antagônicos de centro, direita e esquerda, visando a vitória nas urnas no ano que vem.
Resta agora saber qual será o quinhão que caberá à velha raposa da política nacional num eventual novo governo Lula, a partir de 2023. Diz um ditado popular que Sarney não dá ponto sem nó.
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