Delegada Cristina Meneses |
Ao todo, 13 pessoas foram indiciadas como participantes da trama montada para assassinar o jornalista na noite do dia 23 de abril, em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís. Destas, dez estão presas e três foragidas e todos tiveram prisões preventivas solicitadas à Justiça.
O inquérito foi iniciado na data do assassinato e gerou um total de 31 volumes e 23 documentos apensos. Segundo a delegada, a investigação realizada nos três meses e meio de trabalho tornou-se em uma das mais importantes para a instituição.
“Com relação ao homicídio estamos muito satisfeitos com o resultado da investigação, elucidando completamente este o caso. Este é um trabalho emblemático, porque mostrou que a polícia tem liberdade para trabalhar e que se antigamente esbarrava em algum muro e sempre era impossível saltar estes obstáculos, hoje é diferente”, argumentou.
O documento foi entregue sem ainda contar com as explicações do deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD), citado pelo assassino do jornalista, Jonathan Silva, como uma das pessoas envolvidas na organização do crime. Por ter foro privilegiado, o parlamentar tem o direito de escolher local e data para ser ouvido.
No entanto, a própria delegada informou que no inquérito há o pedido à Justiça para que seja autorizado o depoimento do parlamentar. “Se o Tribunal entender e autorizar nossa solicitação de oitiva, nós faremos”, explicou.
Agiotagem- O inquérito entregue nesta sexta deu origem a uma nova linha de investigação. Foram descobertos indícios de ligações entre prefeituras locais e esquemas de agiotagem. A partir de segunda-feira (20) um novo inquérito vai ser aberto para apurar os indícios destes crimes. Ele será presidido pelo delegado Maymome Barros.
Com informações do G1 MA
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