Prefeito João Castelo |
Mais uma decisão tomada pela cúpula nacional do PDT atingiu em cheio o projeto de aliança com o PSDB em São Luís em torno da candidatura do prefeito João Castelo à reeleição. O comando partidário recomendou, agora com ênfase e em tom mais firme, a devolução dos cargos que pedetistas ocupam na administração municipal.
Com isso, o PDT se movimenta no sentido de se afastar do ninho dos tucanos, quebrando, assim uma aliança política e eleitoral, nascida há mais de uma década.
A recomendação para que o PDT se afaste do PSDB no Maranhão, reflete, primeiro, que o comando nacional do brizolismo está mesmo se ajustando como aliado do PT.
Disposto a manter o Ministério do Trabalho, o PDT está determinado a dar seguidas demonstrações de que, ao contrário do que aconteceu no governo do presidente Lula e no início do governo Dilma Rousseff, quando se manteve na base de sustentação dos prefeitos tucanos de São Luís e Imperatriz- no caso, Sebastião Madeira-, o brizolismo maranhense volta a ser um partido de proa na aliança liderada pelo PT.
Outro reflexo- na verdade uma consequência- será a saída da sigla pedetista da base partidária por meio do qual o prefeito João Castelo espera chegar a outubro com chances reais de se reeleger.
Sem o PDT, Castelo vai liderar uma coligação de pequenos partidos. O prefeito perderá o auxílio político do ainda secretário de Trânsito e Transportes, Clodomir Paz, e do secretário de Abastecimento e Pesca, Júlio França, pedetistas que tentam contrariar a orientação nacional, mas que agora terão mesmo de entregar os cargos, mesmo contra a vontade.
Uma banda do PDT reagiu mal à orientação da cúpula nacional do partido, por achar que a aliança com o PSDB é o melhor caminho para o partido. Mas outra banda do partido, que nunca engoliu a aliança com os tucanos e segue à risca a orientação da cúpula nacional nacional, aprova a decisão e faz planos até para lançar um candidato petista a prefeito.
Vale aguardar os desdobramentos!!
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