O prefeito João Vitor Xavier, de Igarapé Grande, segue preso por decisão judicial. O gestor é acusado de assassinar o policial militar Geidson Thiago da Silva, durante uma vaquejada no município de Trizidela do Vale, em julho deste ano. A decisão é do juiz Luiz Emilio Braúna Bittencourt Júnior, titular da 2ª Vara da Comarca de Pedreiras. O prefeito João Vitor está preso preventivamente desde 15 de julho, quando se entregou à polícia.
A defesa havia pedido a revogação da prisão, alegando João Vitor era réu primário, possui residência fixa, bons antecedentes, além de estar licenciado do cargo de prefeito por 120 dias, reforçando que nessas circunstâncias, não haveria risco à ordem pública.
O pedido foi negado pelo juiz. No documento, ele relatou que as circunstâncias do crime revelam a gravidade e que os bons antecedentes do prefeito, não afastam os demais elementos que justifiquem a prisão preventiva de João Vitor. O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) havia se manifestado contra a soltura dele.
O magistrado determinou ainda a retirada de postagens em redes sociais, apresentadas pela defesa, por entender que elas não tem relação com o fato apurado e que poderiam ofender a dignidade da vítima, de acordo com a Lei 14.245/2021, conhecida como Lei Mariana Ferrer.
Após a decisão, as partes foram intimadas e o MP deverá se pronunciar sobre o pedido de habilitação de assistente de acusação no prazo de cinco dias.
Enquanto isso, João Vitor está de licença médica do cargo de prefeito pelo período de 125 dias (pouco mais de quatro meses), podendo ser interrompido com seu retorno a qualquer momento.
Durante esse período, ele vai continuar recebendo mensalmente o salário como prefeito, de R$ 13.256,08 (líquido). O pedido foi aceito em 9 de julho pela Câmara Municipal de Vereadores de Igarapé Grande.
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