No decorrer da próxima semana, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) deve bater o martelo sobre a cassação do mandato do deputado estadual Wellington do Curso, que recentemente deixou as hostes do PSC pelo Novo. É que na quinta-feira, 21, os membros da justiça eleitoral formaram maioria pela anulação de seus votos, no pleito de 2022, e consequentemente pela cassação.
O problema é que o antigo partido do nobre deputado, o PSC, é acusado de fraude nas eleições de 2022, após ser denunciado por ter usado mulheres como candidatas laranjas, com o intuito apenas de beneficiar o rol de candidatos oficiais do partido no Maranhão.
Até agora, já votaram quatro juízes eleitorais que defendem a perda do mandato de Wellington: Ronaldo Maciel, Ângelo Santos, Rosângela Prazeres e Lino Segundo, formando maioria na Corte. O julgamento foi suspenso por um pedido de vista que não deve mudar em nada a situação.
Também está na mesma corda bamba de Wellington, o deputado estadual Fernando Braide, que foi eleito pelo PSC. O parlamentar é irmão do prefeito Eduardo Braide (PSD), que concorrerá à reeleição, nas eleições de outubro.
Ambos parlamentares ainda podem recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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