Candidato Luís Antônio Pedrosa |
O candidato do PSOL ao governo do Maranhão, Luís Antônio Pedrosa, voltou a reafirmar que sua entrada na disputa eleitoral tem como parâmetro o rompimento com a tendência plebiscitária do pleito de outubro, que vem sendo exposto na mídia pelos candidatos Lobão Filho (PMDB) e Flávio Dino (PCdoB).
"Nossa proposta foi entrar na disputa, mesmo sabendo que iríamos enfrentar um desafio muito grande. Sabíamos dessa dificuldade, mas há uma percepção diferente de nossa candidatura", disse ele em entrevista nesta terça-feira, em sabatina na rádio Mirante AM aos jornalistas Roberto Fernandes, Jorge Aragão e Mario Carvalho.
Pedrosa destacou que pretende deixar como fruto de campanha nas eleições deste ano um patrimônio eleitoral que pode vir a ser explorado futuramente. "Deixo um patrimônio eleitoral a ser construído adiante, apesar de não saber se vou. Não sou entusiasta desse modelo político, pois os métodos de campanha política atual traduzem um modelo terrível", frisou.
Ele aproveitou para questionar os padrões de pesquisa de intenções de votos que estão sendo divulgadas no país, e em espacial no Maranhão. "A pesquisa no Brasil precisa ser questionada, pois retrata um eleitorado maluco. Basta ver que numa semana os números do Ibope dizem uma coisa e na outra semana, apresentam uma coisa diferente", criticou.
Pedrosa garantiu ser a terceira via da corrida eleitoral ao Palácio dos Leões, mas ressaltou que iniciou tarde demais sua peregrinação pelo voto do eleitorado. "Diferente de outros candidatos, que já faziam campanha antecipada com Dálogos pelo Maranhão, procuramos cumprir a legislação eleitoral à risca, pois não somos políticos por profissão", enfatizou.
O candidato também cobrou uma transformação radical no modelo de segurança pública que vem sendo adotado no Estado, com a perspectiva de ressocialização dos detentos no contexto social por meio do fomento de políticas públicas.
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