Do G1, em Brasília
O ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu liminar (decisão provisória) em que proíbe a campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB) de usar trecho de proaganda em que faz acusações contra o irmão da candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT).
Na propaganda, o PSDB diz que Igor Rousseff foi nomeado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), em 2003, mas nunca "apareceu para trabalhar". A defesa do PT apresentou declaração oficial do ex-prefeito e atual governador eleito de Minas dizendo que Igor Rousseff “trabalhava com regularidade e eficiência”. O PT também lembrou que, em 2003, Dilma não era presidente da República.
O ministro justifica a decisão de retirar a propaganda do ar com base em entendimento do TSE, tomado na última quinta-feira (16), de que as propagandas eleitorais gratuitas em cadeia nacional de rádio e TV não podem servir para "atacar" candidato adversário, mas sim para debater propostas.
O ministro justifica a decisão de tirar o trecho do ar dizendo que a propaganda "se mostra em desacordo com os novos parâmetros, considerado o seu claro propósito de enfuscar a imagem" da candidata e da campanha petista.
Com base no mesmo entendimento firmado na última quinta, o tribunal atendeu também pedidos da campanha de Aécio Neves para retirar do ar trechos de propagandas do PT considerados ofensivos.
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