A neutralidade do governador eleito Flávio Dino (PCdoB), no segundo turno das eleições presidenciais, parece ter incomodado mais a aliados políticos do que oposicionistas. No primeiro turno da campanha eleitoral, Dino resolveu abraçar todos os candidatos que se encontravam na disputa ao Palácio do Planalto.
Afagou a candidata Dilma Rousseff (PT), flertou com Aécio Neves (PSDB), tirou casquinha com Eduardo Campos (PSB) e depois da morte do socialista, buscou acalanto nos braços de Marina Silva (PSB), cuja proposta não vingou muito.
Enrolado nessa teia de siglas e lideranças políticas, Dino ficou sem vez e voz no segundo turno e, portanto, recolheu-se à insignificãncia, para fugir dos acordos iniciais.
Agora, com o resultado das eleições consagrando reeleita a presidente Dilma Rousseff, o governador comunista Flávio Dino irá se reaproximar de suas bases e colocar a cabeça de fora.
Resta saber como será a acolhida da presidente petista, mediante a neutralidade estapafúrdia comunista de Dino, já que o PCdoB sempre foi Dilma desde criancinha.
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