O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou à revista Carta Capital que as investigações da Polícia Federal ressaltam a gravidade que o país enfrentou entre o dia do segundo turno da eleição presidencial e o dia 8 de janeiro, marcado pelos atos violentos contra o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Dino se manifestou horas depois do ministro Alexandre de Moraes, do STF, retirar o sigilo do relatório produzido pela PF sobre o celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Investigadores encontraram no aparelho um guia para aplicação de um golpe de Estado no final de 2022, cujo artigo era intitulado Forças Armadas Como Poder Moderador.
A PF também encontrou no celular do militar a minuta de um texto com a declaração de estado de sítio e uma série de diálogos de teor golpista mantidos com o coronel Jean Lawand Junior, então sobchefe do Estado Maior do Exército.
Nenhum comentário:
Postar um comentário