Ainda geram enormes ruídos e especulações a visita inusitada do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, na quinta-feira, 1º, à residência oficial do presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP-AL), justamente no mesmo dia em que estava em curso uma operação da Polícia Federal contra aliados do presidente da Câmara.
De um lado, Dino afirma que só procurou Lira para dizer que não houve qualquer direcionamento político por parte do Ministério da Justiça em relação à ação da PF, já que a corporação policial é subordinada ao Ministério da Justiça.
Ainda atônito o presidente da Câmara diz que a partir de agora o governo do presidente Lula (PT) terá que andar com suas próprias pernas e negociações coma as bancadas da Casa, mas que acredita na Justiça.
Numa tentativa desenfreada de acalmar os ânimos, Dino explicou ao presidente Arthur Lira que os mandados da operação da PF foram expedidos no dia 15 de maio e que a ação policial só ocorreu agora porque alguns dos alvos viajaram entre 16 e 28 de maio para o exterior.
Na oportunidade, Dino ainda tentou explicar porque não convidou o presidente da Câmara para acompanhá-lo, na semana passada, em agenda oficial a Alagoas, justamente o reduto eleitoral de Lira.
A política é mesmo dinâmica!
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